9.22.2005
Maia, 22 de Novembro de 2060
Esta é a história de quatro velhotes, que decidiram beber uma garrafa de três velhotes.
Os “quatro” como lhes chamavam, eram muito, muito chatos!
Sempre com intrigas, ‘contos e ditos’, com historias de outras alturas em que eram jovens.
José era o mais velho deles todos. Cabelo branco, quase transparente.
‘Foi o estudo…foi o estudo’ – Diz ele.
José estudou toda a vida. Hoje em dia é um velho charmoso e educado, com um estranho vicio.
Colecciona filmes de séries cómicas dos anos 90/00. Ninguém dá um ‘euro’ por elas…
- Quando era jovem… – e fica com ar pensativo.
José sempre gostou muito dos tempos em que era jovem. Aliás, quando José rondava os 25 anos, era frequentador habitual de ‘locais jovens!’ como ele dizia. Tudo o que era, animado e ‘jovem’ era bom para ele.
- Cala-te lá com isso! Levas já com a bengala… – Resmunga Hernâni.
Hernâni, está irrequieto. Não gosta ‘desta’ conversa dos ’25 anos’.
- Naquela altura, - diz ele - Andava perdido, sentia-me virgem outra vez! – Desata a rir!
- Como assim? – Diz António.
- Não ‘deitava o produto’ cá para fora há imenso tempo! Quando vi um ‘conil’ à minha frente, ‘Nestum!’ – Hernâni, Ri e desata a assobiar…
- Fizeste bastante barulho! – Diz Feliciano.
- Parecia que estavas a penetrar cascalho! – Diz António.
Desatam todos a rir! Feitos perdidos…
Feliciano, tem mais 2 dentes de ouro. Sempre adorou ‘placas dentárias’.
O seu verdadeiro fascínio é coleccionar miniaturas barcos ‘rabelos’ e 'cruzeiros'.
Velhos tempos, que percorreu o mundo a bordo de um cruzeiro.
- Mais um três velhotes? – Diz António.
- José, tu ficas de fora! – Diz Feliciano.
- Então porquê? – Interroga José.
- Não me aceleres o ritmo cardíaco!!! Aqui diz, três velhotes! Não quatro! Não vês?!?!? Oh, caixa de óculos! - Vá, vamos a isto rapazes…jovens…ihihiihihi – Troça Hernâni.
‘Um, dois, três’ e bebem de golada mais um cálice.
- Lembram-se quando eu tinha fascínio por nódoas negras no corpo? – Diz António.
António Alberto sempre gostou de contar histórias.
Principalmente, aquelas que se desviavam do ‘percurso’ normal que deveriam de ter…
- Já vos contei que hoje perguntei a mim próprio, ‘vai ver se eu estou ali na esquina!’, e fui mesmo ao fundo da rua ver se eu estava lá?!?!?
Os quatro amigos, olham uns para os outros como se nada tivesse acontecido…
Desde os tempos de jovem, que isto já era habitual em António.
Seus desvairos emocionais e intelectuais.
Uma vez, por volta dos vinte e seis anos, tatuou no seu próprio corpo, uma nódoa negra.
- Queria ter uma marca da pessoa que ainda hoje amo mais na vida! Como não suporto a dor, quero só a marca! – Expressa António com ar relaxado.
Os outros encolhem os ombros…Hernâni assobia.
- Feliciano, vai um comprimido? – Diz José.
- Para já não…senão fico de ‘pêlo em pé’ todo dia! – Exclama Feliciano.
- Estou farto de tomar essa ‘merda’! Estou farto de andar com ‘tesão’ todo o dia! – Diz António.
- Eu tomo dois por dia, senão, Nestum! – Diz Hernâni.
- Também, a beberes assim...tanto alcoól, tens mesmo de tomar dois… - Diz António.
- Vê lá se queres ser o ‘quarto velhote’ da garrafa! O Excluído! – Exclama Hernâni.
Riem todos! Feitos perdidos!
Suas dentaduras brancas e polidas brilham…
Chove lá fora, e assim passam mais uma tarde, no café.
Os quatro velhotes chatos, com boas reformas, mas sem nada para fazerem.
Os “quatro” como lhes chamavam, eram muito, muito chatos!
Sempre com intrigas, ‘contos e ditos’, com historias de outras alturas em que eram jovens.
José era o mais velho deles todos. Cabelo branco, quase transparente.
‘Foi o estudo…foi o estudo’ – Diz ele.
José estudou toda a vida. Hoje em dia é um velho charmoso e educado, com um estranho vicio.
Colecciona filmes de séries cómicas dos anos 90/00. Ninguém dá um ‘euro’ por elas…
- Quando era jovem… – e fica com ar pensativo.
José sempre gostou muito dos tempos em que era jovem. Aliás, quando José rondava os 25 anos, era frequentador habitual de ‘locais jovens!’ como ele dizia. Tudo o que era, animado e ‘jovem’ era bom para ele.
- Cala-te lá com isso! Levas já com a bengala… – Resmunga Hernâni.
Hernâni, está irrequieto. Não gosta ‘desta’ conversa dos ’25 anos’.
- Naquela altura, - diz ele - Andava perdido, sentia-me virgem outra vez! – Desata a rir!
- Como assim? – Diz António.
- Não ‘deitava o produto’ cá para fora há imenso tempo! Quando vi um ‘conil’ à minha frente, ‘Nestum!’ – Hernâni, Ri e desata a assobiar…
- Fizeste bastante barulho! – Diz Feliciano.
- Parecia que estavas a penetrar cascalho! – Diz António.
Desatam todos a rir! Feitos perdidos…
Feliciano, tem mais 2 dentes de ouro. Sempre adorou ‘placas dentárias’.
O seu verdadeiro fascínio é coleccionar miniaturas barcos ‘rabelos’ e 'cruzeiros'.
Velhos tempos, que percorreu o mundo a bordo de um cruzeiro.
- Mais um três velhotes? – Diz António.
- José, tu ficas de fora! – Diz Feliciano.
- Então porquê? – Interroga José.
- Não me aceleres o ritmo cardíaco!!! Aqui diz, três velhotes! Não quatro! Não vês?!?!? Oh, caixa de óculos! - Vá, vamos a isto rapazes…jovens…ihihiihihi – Troça Hernâni.
‘Um, dois, três’ e bebem de golada mais um cálice.
- Lembram-se quando eu tinha fascínio por nódoas negras no corpo? – Diz António.
António Alberto sempre gostou de contar histórias.
Principalmente, aquelas que se desviavam do ‘percurso’ normal que deveriam de ter…
- Já vos contei que hoje perguntei a mim próprio, ‘vai ver se eu estou ali na esquina!’, e fui mesmo ao fundo da rua ver se eu estava lá?!?!?
Os quatro amigos, olham uns para os outros como se nada tivesse acontecido…
Desde os tempos de jovem, que isto já era habitual em António.
Seus desvairos emocionais e intelectuais.
Uma vez, por volta dos vinte e seis anos, tatuou no seu próprio corpo, uma nódoa negra.
- Queria ter uma marca da pessoa que ainda hoje amo mais na vida! Como não suporto a dor, quero só a marca! – Expressa António com ar relaxado.
Os outros encolhem os ombros…Hernâni assobia.
- Feliciano, vai um comprimido? – Diz José.
- Para já não…senão fico de ‘pêlo em pé’ todo dia! – Exclama Feliciano.
- Estou farto de tomar essa ‘merda’! Estou farto de andar com ‘tesão’ todo o dia! – Diz António.
- Eu tomo dois por dia, senão, Nestum! – Diz Hernâni.
- Também, a beberes assim...tanto alcoól, tens mesmo de tomar dois… - Diz António.
- Vê lá se queres ser o ‘quarto velhote’ da garrafa! O Excluído! – Exclama Hernâni.
Riem todos! Feitos perdidos!
Suas dentaduras brancas e polidas brilham…
Chove lá fora, e assim passam mais uma tarde, no café.
Os quatro velhotes chatos, com boas reformas, mas sem nada para fazerem.